Oito alemães e dois britânicos planearam os atentados
O plano consistia em fazer atentados como os de há dois anos em Bombaim em cidades britânicas, alemãs e francesas.
Na origem do plano para cometer atentados terroristas em países europeus estavam oito alemães e dois irmãos britânicos, disse fonte dos serviços secretos paquistaneses ontem citada pela AP. Estes pormenores surgem um dia depois de duas televisões britânicas noticiarem que os serviços secretos ocidentais abortaram um plano para cometer atentados terroristas no Reino Unido, na Alemanha e na França - inspirados nos que foram levados a cabo há dois anos por um comando de dez terroristas em Bombaim, onde 166 pessoas perderam a vida.
A fonte citada pela AP precisou que um dos dois britânicos, chamado Abdul Jabbar, foi morto no dia 8 de Setembro num dos bombardeamentos feitos por aviões não tripulados Predator da CIA em território paquistanês. Jabbar escondia-se na zona fronteiriça do Waziristão Norte e teria menos de 30 anos. O grupo de dez pessoas tinha o apoio da Al-Qaeda e dos rebeldes talibãs, tanto do lado afegão como paquistanês, declarou a mesma fonte. "Eles faziam telefonemas para a Alemanha e para Londres. Falavam em arranjar ajudantes e logística lá para fazerem ataques terroristas."
A revista alemã Spiegel já tinha noticiado que um cidadão alemão preso em fuga de Cabul, Ahmad, tinha confessado o plano durante um interrogatório. O indivíduo encontra-se actualmente detido na prisão de Bagram, em território do Afeganistão. A televisão norte--americana ABC News avançou na quarta-feira que os EUA também seriam um alvo.
O Daily Telegraph noticiou ontem, entretanto, que há pelo menos duas dezenas de cidadãos com passaportes britânicos a receber treino em campos terroristas do Paquistão. O objectivo será cometerem atentados em solo britânico quando regressarem. O treino consiste, segundo fontes dos serviços secretos britânicos, em aprender a manusear armas de fogo e explosivos.
Os governos britânico, alemão e francês não confirmaram oficialmente as informações. Mas na França, por exemplo, o Governo alertou há semanas para a possibilidade de um atentado iminente no país.
fonte: DN
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