Manual russo de História justifica Estaline
Um manual de História utilizado nas universidades de Moscovo está no centro de uma controvérsia. Os seus críticos acusam-no de ter conteúdos estalinistas, xenófobos e anti-semitas.
Educar jovens com base numa obra deste género constitui uma "sabotagem do desenvolvimento democrático da Rússia", sublinham dois historiadores pertencentes a um instituto da Academia de Ciências, Vladimir Lavrov e Igor Kurliandsky, ontem citados pelo jornal Novaya Gazeta.
Este manual, intitulado História da Rússia 1917-2009, foi redigido por dois professores da Universidade de Moscovo, Alexandre Barsenkov e Alexandre Vdovine, e procura justificar o terror estalinista em questões como os gulags, a deportação de povos inteiros ou a colectivização forçada das terras. Sobre as detenções e execuções maciças dos anos 30, os autores explicam que "milhões de descontentes com a política do Estado soviético constituiam um risco real de se transformarem numa quinta coluna". A deportação por Estaline de povos inteiros (tártaros da Crimeira, chechenos e inguches, calmuques...) é justificada deste modo: "As deportações deveram-se ao facto de certos povos estarem prontos a colaborar com o ocupante nazi e outros serem suspeitos de ter tais intenções." Tese rejeitada por historiadores ocidentais e russos independentes.
Este manual sustenta que o poder soviético excluiu os judeus de postos de responsabilidade após a II Guerra Mundial "após ter descoberto que cada vez mais cidadãos de origem judaica tinham simpatias pró-ocidentais".
fonte: DN
Educar jovens com base numa obra deste género constitui uma "sabotagem do desenvolvimento democrático da Rússia", sublinham dois historiadores pertencentes a um instituto da Academia de Ciências, Vladimir Lavrov e Igor Kurliandsky, ontem citados pelo jornal Novaya Gazeta.
Este manual, intitulado História da Rússia 1917-2009, foi redigido por dois professores da Universidade de Moscovo, Alexandre Barsenkov e Alexandre Vdovine, e procura justificar o terror estalinista em questões como os gulags, a deportação de povos inteiros ou a colectivização forçada das terras. Sobre as detenções e execuções maciças dos anos 30, os autores explicam que "milhões de descontentes com a política do Estado soviético constituiam um risco real de se transformarem numa quinta coluna". A deportação por Estaline de povos inteiros (tártaros da Crimeira, chechenos e inguches, calmuques...) é justificada deste modo: "As deportações deveram-se ao facto de certos povos estarem prontos a colaborar com o ocupante nazi e outros serem suspeitos de ter tais intenções." Tese rejeitada por historiadores ocidentais e russos independentes.
Este manual sustenta que o poder soviético excluiu os judeus de postos de responsabilidade após a II Guerra Mundial "após ter descoberto que cada vez mais cidadãos de origem judaica tinham simpatias pró-ocidentais".
fonte: DN
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