O Presidente Barack Obama fez a intervenção política mais significativa destas cerimónias do 11 de Setembro, com um discurso sobre a convivência religiosa e os valores da tolerância no país.
"Podem tentar provocar conflitos entre as nossas crenças", disse o Presidente, "mas enquanto americanos não estamos e não estaremos jamais em guerra com o Islão". Estas afirmações foram feitas durante a cerimónia que decorreu no Pentágono, junto ao local onde caiu um dos quatro aviões comerciais usados como mísseis nos atentados.
"Não foi uma religião que nos atacou naquele dia de Setembro. Foi a Al-Qaeda. Um grupo miserável de homens que perverteram a religião", acrescentou Obama. "Não vamos sacrificar as liberdades que apreciamos ou esconder--nos atrás de muros de suspeita e desconfiança".
Esta visão de tolerância religiosa está longe de ser consensual na América, onde muitas pessoas acreditam que o Presidente é de religião muçulmana. Comentadores e dirigentes da direita têm sublinhado a responsabilidade do Islão na violência política internacional.
fonte: DN
Sem comentários:
Enviar um comentário