Funcionários do Pentágono compraram pornografia infantil
Dezenas de funcionários e contratados do Pentágono, alguns dos quais sujeitos a elevados escrutínios de segurança, compraram e descarregaram pornografia infantil, em certas ocasiões, através dos computadores do governo federal norte-americano, segundo uma investigação oficial.
Parte das conclusões da investigação do Pentágono (equivalente ao Ministério da Defesa), que se prolongou por vários anos, está contida num documento de 94 páginas divulgado hoje.
O relatório assinala que parte desses funcionários e contratados trabalha para as agências que lidam com os segredos mais bem guardados do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional.
A investigação assinala que aqueles funcionários e contratados puseram "o Pentágono, o exército e a segurança nacional no seu conjunto em perigo, ao porem em risco sistemas informáticos, instalações militares e autorizações de segurança".
Segundo o Pentágono, também colocaram o Departamento de Defesa em risco de chantagem, suborno e ameaças.
O jornal The Boston Globe foi o primeiro a fornecer informações sobre o caso, recorrendo à Lei da Liberdade de Imprensa para solicitar o acesso aos documentos do governo.
O Departamento de Defesa optou, depois, por continuar a publicar documentos sobre a citada investigação, nos quais omite a maioria dos nomes e detalhes.
Os documentos divulgados hoje não especificam quantas pessoas compraram e descarregaram pornografia infantil, mas sabe-se que alguns dos acusados já foram julgados e que outros abandonaram os cargos face à ausência de provas.
A compra de pornografia infantil é crime nos Estados Unidos e o acesso à mesma através de um computador governamental viola as leis de utilização de propriedade pública.
fonte: JN
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