sábado, 24 de julho de 2010

Operação da França e da Mauritânia contra a rede da Al Qaeda no Magreb Islâmico


A França confirmou hoje ter dado o seu apoio a uma “operação antiterrorista” da Mauritânia destinada a evitar um ataque da rede terrorista Al Qaeda no Magreb Islâmico.

Responsáveis do Mali tinham dito ontem que se verificara uma operação em que participaram aviões, num sector da fronteira setentrional desse país onde estaria cativo o francês Michel Germaneau, de 78 anos, raptado dia 19 de Abril no Níger.

Num comunicado, o ministério francês da Defesa confirmou esta manhã que meios militares seus deram apoio técnico e logístico a uma operação da Mauritânia destinada a evitar um ataque da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), a partir do Norte do Mali.

Este apoio francês à Mauritânia para que actuasse em solo do Mali enquadra-se no apoio que Paris dá a todos os países daquela região tropical empenhados na luta contra o terrorismo, explicou o ministério.

O grupo terrorista visado pelo Exército da Mauritânia é o mesmo que há um ano executou um refém britânico e que se recusa a dar provas de que Michel Germaneau ainda esteja vivo.

Segundo diversos portais da Internet, incluindo o do jornal espanhol "El País", as “forças especiais francesas não tiveram êxito” na sua tentativa de libertar pela força aquele compatriota.

Bernard Valero, porta-voz do ministério francês dos Negócios Estrangeiros, declarou não dispor de elementos que lhe permitam comentar essa versão dos factos.

A AQMI ameaçara recentemente executar Germaneu se não conseguisse até ao dia 26 deste mês a libertação dos seus militantes detidos em países da região em que se enquadram a Mauritânia, o Mali e o Níger, bem como a parte meridional da Argélia.

Aquela organização tem actualmente também sequestrados, no Norte do Mali, os espanhóis Alberto Vilalta e Roque Pascual, raptados há perto de oito meses na Mauritânia.

fonte: Público

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Veja aqui os telegramas publicados por The Guardian

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