Talibãs ameaçam matar colaboradores dos EUA
O soldado Bradley Manning, que em Junho já passara informação para o WikiLeaks, foi transferido para uma prisão na Virgínia.
A divulgação dos documentos sobre a guerra no Afeganistão feita no WikiLeaks pode ter consequências fatais para todos aqueles que colaboram com as forças americanas e internacionais. Os talibãs ameaçaram ontem matar os seus compatriotas cujos nomes surgem citados nos mais de 90 mil relatórios e outras informações referentes ao conflito de 2004 a 2009.
A WikiLeaks tentou defender-se das acusações de que a divulgação comprometia a vida de "inocentes", afirmando ter retido mais de 15 mil outros contendo detalhes comprometedores para a segurança de todos no terreno.
O principal suspeito desta fuga de informação, o soldado Bradley Manning, foi entretanto transferido de uma prisão militar americana no Koweit para a prisão da base dos marines em Quântico, no estado da Virgínia. Manning é acusado, para já, de ter copiado ilegalmente mais de 150 mil documentos e da divulgação de 50 relatórios diplomáticos.
Em Junho, Manning fora acusado de ter passado um vídeo para a WikiLeaks, em que se regista a morte de um fotógrafo da Reuters durante um ataque de forças americanas no Iraque.
A WikiLeaks garante que a maioria dos documentos não são provenientes das cópias feitas por Manning.
fonte: DN
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