Espiã russa criou ‘rede adormecida’
O serviço britânico de informações de segurança interna (MI5) está a investigar uma presumível rede de 20 agentes secretos russos infiltrados no Reino Unido, na sequência da recente detenção nos EUA de espiões acusados de trabalhar para Moscovo.
De acordo com o ‘The Sunday Times’, o MI5 investiga a rede de contactos mantida em Londres pela espiã russa Anna Chapman (nome adoptado por Anya Kushenchenko), de 28 anos, que esteve casada com um britânico e viveu vários anos no Reino Unido. Anna foi detida na passada segunda-feira, em Nova Iorque, no âmbito da captura de um grupo de espiões ao serviço de Moscovo, e os serviços secretos internos britânicos receiam agora que a espiã russa tenha recrutado uma rede de ‘agentes adormecidos’ (à espera de entrar em acção) antes de ter abandonado o Reino Unido, em 2007. A russa foi qualificada pelo FBI como uma pessoa bem treinada para enganar.
Ainda segundo aquele jornal britânico, o MI5 averigua se Chapman tinha contactos com espiões que oficialmente trabalham como diplomatas na embaixada da Rússia em Londres. Os serviços secretos britânicos acreditam que poderá haver 35 espiões na representação diplomática da Rússia em Londres e entre 15 a 20 ilegais, ou seja, agentes que não estão abrangidos pelo regime diplomático.
Anna estabeleceu-se em Londres em 2002, ano em que se casou com o britânico Alex Chapman. Em 2007, após o fim do casamento, mudou-se para os EUA, onde criou uma empresa imobiliária na net.
O MI5 está no terreno a tentar perceber as ligações entre Anna Chapman e um controverso empresário do Zimbabwe. A ruiva que trabalhava para o Kremlin e está no centro da rede de espionagem que operava nos EUA trabalhou durante três anos com o multimilionário Ken Sharpe (que terá ligações ao presidente Robert Mugabe) numa empresa sediada no apartamento londrino onde Anna vivia com o então marido, Alex Chapman. Durante o tempo em que trabalhou na empresa, a Southern Union, Anna movimentou milhões de libras entre o Zimbabwe e o Reino Unido, o que levanta questões como, por exemplo, até que ponto é que terá existido branqueamento de capitais destinados à espionagem. Esta e outras questões terão sido abordadas num interrogatório efectuado por uma agente do MI5 a Alex.
A holandesa Mata Hari tornou-se amante de comandantes militares alemães e franceses durante a I Guerra Mundial para obter informações secretas. Foi fuzilada pelos franceses. Na Guerra Fria destacaram-se o agente duplo inglês Kim Philby e o casal americano Julius e Ethel Rosenberg.
Ano em que foi fuzilado pelos nazis, no campo de concentração de Mauthausen-Gusen, o austríaco Franz Josef Messner, espião ao serviço dos aliados, nomeadamente dos ingleses.
O primeiro serviço secreto oficial de espionagem remonta ao reinado do monarca absolutista Luís XIV, conhecido na História como ‘Rei-Sol’. Mas já os antigos egípcios possuíam um sistema muito desenvolvido para a aquisição de informações, bem como os hebreus.
fonte: Correio da Manhã
De acordo com o ‘The Sunday Times’, o MI5 investiga a rede de contactos mantida em Londres pela espiã russa Anna Chapman (nome adoptado por Anya Kushenchenko), de 28 anos, que esteve casada com um britânico e viveu vários anos no Reino Unido. Anna foi detida na passada segunda-feira, em Nova Iorque, no âmbito da captura de um grupo de espiões ao serviço de Moscovo, e os serviços secretos internos britânicos receiam agora que a espiã russa tenha recrutado uma rede de ‘agentes adormecidos’ (à espera de entrar em acção) antes de ter abandonado o Reino Unido, em 2007. A russa foi qualificada pelo FBI como uma pessoa bem treinada para enganar.
Ainda segundo aquele jornal britânico, o MI5 averigua se Chapman tinha contactos com espiões que oficialmente trabalham como diplomatas na embaixada da Rússia em Londres. Os serviços secretos britânicos acreditam que poderá haver 35 espiões na representação diplomática da Rússia em Londres e entre 15 a 20 ilegais, ou seja, agentes que não estão abrangidos pelo regime diplomático.
Anna estabeleceu-se em Londres em 2002, ano em que se casou com o britânico Alex Chapman. Em 2007, após o fim do casamento, mudou-se para os EUA, onde criou uma empresa imobiliária na net.
UM MISTERIOSO EMPRESÁRIO
O MI5 está no terreno a tentar perceber as ligações entre Anna Chapman e um controverso empresário do Zimbabwe. A ruiva que trabalhava para o Kremlin e está no centro da rede de espionagem que operava nos EUA trabalhou durante três anos com o multimilionário Ken Sharpe (que terá ligações ao presidente Robert Mugabe) numa empresa sediada no apartamento londrino onde Anna vivia com o então marido, Alex Chapman. Durante o tempo em que trabalhou na empresa, a Southern Union, Anna movimentou milhões de libras entre o Zimbabwe e o Reino Unido, o que levanta questões como, por exemplo, até que ponto é que terá existido branqueamento de capitais destinados à espionagem. Esta e outras questões terão sido abordadas num interrogatório efectuado por uma agente do MI5 a Alex.
SAIBA MAIS
ESPIÕES MAIS FAMOSOS
A holandesa Mata Hari tornou-se amante de comandantes militares alemães e franceses durante a I Guerra Mundial para obter informações secretas. Foi fuzilada pelos franceses. Na Guerra Fria destacaram-se o agente duplo inglês Kim Philby e o casal americano Julius e Ethel Rosenberg.
1945
Ano em que foi fuzilado pelos nazis, no campo de concentração de Mauthausen-Gusen, o austríaco Franz Josef Messner, espião ao serviço dos aliados, nomeadamente dos ingleses.
LUÍS XIV
O primeiro serviço secreto oficial de espionagem remonta ao reinado do monarca absolutista Luís XIV, conhecido na História como ‘Rei-Sol’. Mas já os antigos egípcios possuíam um sistema muito desenvolvido para a aquisição de informações, bem como os hebreus.
fonte: Correio da Manhã
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