domingo, 4 de julho de 2010

Dança do varão trama Berlusconi em São Paulo


Há mais um escândalo a envolver o primeiro-ministro italiano: desta vez, Berlusconi terá participado numa festa privada que incluiu um espectáculo de dança do varão. O Governo já veio negar a história. Mas esta é só mais uma de muitas polémicas.

Mesmo com um desmentido oficial do Executivo italiano, o problema persiste. A dançarina que terá actuado para Silvio Berlusconi, a brasileira Alexandra Valença, garantiu à imprensa brasileira que dançou para o chefe do Governo italiano na suite do hotel onde estava instalado, em São Paulo, Brasil, e recebeu cerca de 900 euros pela actuação.

Contudo, em comunicado, a versão do Governo de Berlusconi, divulgada no jornal “O Estadão de S. Paulo” é bem diferente: “Foi organizado um breve espectáculo de folclore típico, com a participação de alguns artistas brasileiros”. Ora, a dança do varão não consta, para já, como estilo do folclore do país do samba e do forró.

Tudo aconteceu na passada segunda-feira, mas o caso teve impacto internacional, fazendo manchetes em vários jornais espanhóis, britânicos, argentinos, além dos títulos de Imprensa brasileiros e italianos.

“Berlusconi no Brasil faz festa com seis bailarinas em hotel” publicou o jornal italiano “Corrieri Della Sera”. Já o jornal “La Stampa” escreveu: “Festa no Brasil com as bailarinas: a novela da noite de Berlusconi”.

Recorde-se que Silvio Berlusconi tem já um historial de escândalos sexuais: o que envolveu a prostituta Patrizia D’Addario, em 2009, acabou publicado em livro. Na época, Berlusconi, recorria ao seu tipo de humor habitual: “Não sou um santo e todos o sabem”.

Antes desse caso, já o pedido de divórcio da sua então mulher, Veronica, acabaria por expor outros secretos escândalos da vida privada do primeiro-ministro.

Além de protagonizar polémicas sexuais, Berlusconi aprecia também o tom sexista nos seus discursos políticos. Quando se referiu a uma deputada como “mais bonita do que inteligente, gerou controvérsia a nível mundial e um abaixo-assinado de cerca de mil italianas a manifestar-se contra o seu machismo.

fonte: JN

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