O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos norte-americanos tolerância religiosa e lembrou que o inimigo do país é a al-Qaeda e não o Islão. Cumprem-se hoje nove anos sobre os atentados que mudaram Nova Iorque e o mundo.
Conferência de imprensa de Obama na Casa Branca
"Devemos evitar ficar uns contra os outros", declarou o presidente dos EUA, numa conferência de imprensa na Casa Branca, sexta-feira, véspera do nono aniversário dos atentados terroristas de 11 de Setembro contra as Torres Gémeas em Nova Iorque.
"Farei tudo o que for possível enquanto presidente dos Estados Unidos para lembrar aos americanos que formamos uma nação sob o olhar de Deus e que chamamos Deus por nomes diferentes, mas continuamos a ser uma nação", afirmou.
"É de uma importância crucial que a esmagadora maioria dos norte-americanos continue fiel àquilo que há de melhor em nós: a aceitação da tolerância religiosa e uma ideia clara da identidade dos nossos inimigos", afirmou.
Os nossos inimigos são a al-Qaeda e os seus aliados que tentam matar-nos", apontou Barack Obama.
As declarações do presidente norte-americano são feitas numa semana em que a tensão aumentou na sequência da anunciada intenção de um pastor de um grupo religioso extremista da Florida de queimar exemplares do Corão a 11 de Setembro e no meio de uma polémica sobre a construção de uma mesquita nas imediações do local dos atentados de 2001 em Nova Iorque.
Queimar o Corão seria "um gesto destrutivo" e "completamente contrário aos valores da América", defendeu o Barack Obama.
fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário