300 pessoas concentraram-se em Paris em defesa de iraniana condenada à morte por lapidação
Cerca de 300 pessoas concentraram-se hoje, em Paris, contra a decisão de condenar à morte por lapidação a iraniana Sakineh Ashtiani-Mohammadi, que tem suscitado uma mobilização crescente nos países ocidentais.
Figuras públicas, como o escritor Marek Halter, participaram na concentração organizada por uma associação de defesa dos direitos das mulheres e pelo Movimento pela Paz e Contra o Terrorismo.
Em Toulouse, no sudoeste de França, uma dezena de mulheres distribuiram planfletos condenando o apedrejamento e a "crueldade das leis religiosas".
O Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros reafirmou hoje que nenhuma decisão final está tomada sobre a lapidação de Sakineh Mohammadi-Ashtiani por adultério e morte, sublinhando que a aplicação da pena foi suspensa e que o veredicto está "em fase de análise".
Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos e mãe de duas crianças, foi condenada em 2006 por ter tido "uma relação ilegal" com dois homens depois da morte do seu marido.
A condenação à morte por lapidação desta mãe de família suscitou uma forte emoção e uma mobilização crescente nos países ocidentais.
Os advogados de Sakineh afirmaram que esta não foi condenada à lapidação por participação na morte do marido, mas unicamente por adultério.
fonte: DN
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