Estudantes querem abrir funerária para animais
Um grupo de alunas do Instituto Politécnico de Viana do Castelo quer pôr em prática a ideia de criar uma agência funerária de animais, no Porto. A iniciativa, já premiada num concurso, irá necessitar de um investimento na ordem dos 400 mil euros.
As alunas Anna Beck, Mariana Maia, Nádia Batista e Isabel Cunha levaram a ideia ao Poliempreende, um concurso de âmbito universitário, que visa fomentar o empreendedorismo e ideias originais de jovens estudantes, tendo por fim a criação de empresas.
"A nossa intenção é seguir para a frente com o negócio, não só porque esta é uma área muito carenciada - em Portugal há poucas empresas a actuarem nesta área, só há uma empresa parecida, em Lisboa, e pelo menos uma outra na Maia - mas também pelo amor e pelo respeito que temos pelos animais", disse Isabel Cunha à agência Lusa.
As autoras do projecto frequentam todas o 2º ano do curso de Enfermagem Veterinária, na Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. A ideia obteve o segundo lugar no concurso, o que equivale a um prémio de 1500 euros, divididos em duas prestações, como explicou uma das alunas.
"Já recebemos 750 euros, enquanto que os outros 750 só receberemos se avançarmos mesmo com o projecto", referiu Isabel Cunha.
Esta ideia surgiu pela necessidade de existir uma empresa que pudesse realizar todos os passos de um funeral de um animal. A empresa irá realizar cremações colectivas e individuais, bem como permitirá a escolha de urnas especializadas e o armazenamento das cinzas do animal numa jóia.
"Dessa forma, o proprietário poderá transportar diariamente na jóia a memória do seu animal de estimação, minimizando ou atenuando a dor da perda".
No Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Poliempreende contou, este ano, com 14 ideias a concurso. O primeiro lugar foi atribuído a um projecto de aquacultura, envolvendo a criação, em cativeiro, de polvos e robalos.
Sem comentários:
Enviar um comentário