sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crise não trava mini-férias da Páscoa



Hotéis de quatro e cinco estrelas no Algarve, Lisboa e Madeira quase cheios e cruzeiros e viagens para Cabo Verde, Brasil e Caraíbas esgotadas. É o cenário para estas mini-férias da Páscoa, em que, segundo um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal, as taxas de ocupação e as receitas da hotelaria devem subir, em média, 3%, a nível nacional, face a igual período de 2010.

«Temos os hotéis todos em Portugal a 100% nos dias 22, 23 e 24. Os portugueses representam 50% e dos estrangeiros o destaque vai para os espanhóis com 15%», detalha ao SOL o director de Marketing do Vila Galé, Gonçalo Rebelo de Almeida. Em 2010, a ocupação média nas unidades do grupo rondou os 85%. Também nos Tivoli, as taxas de ocupação «estão ligeiramente acima do ano passado», diz o CEO, Alexandre Solleiro, que espera «esgotar algumas unidades em Lisboa e no Algarve».

Já os grupos Porto Bay e Pestana destacam as subidas na Madeira. «A Páscoa já se apresenta com 96% de ocupação em todo o grupo», detalha António Trindade, CEO da Porto Bay. Com cinco unidades na Madeira, em Abril a ocupação subirá dos 72% de 2010, para os 88%, e na unidade algarvia cresce de 55% para 79%, recebendo sobretudo estrangeiros, uma vez que a Porto Bay trabalha com os principais operadores europeus.

«As regiões da Madeira, do Algarve e do Porto são as que apresentam performances mais positivas. Para os quatro dias da Páscoa já estamos com ocupações muito altas, perto dos 100%, em todos os nossos hotéis do Algarve», confirma fonte do grupo Pestana, aferindo uma «ligeira recuperação nas reservas» face a 2010.

O bom tempo, a retoma dos principais países emissores de turistas, a queda da procura pela Tunísia e Egipto e o fim-de-semana prolongado explicam os aumentos, segundo os hoteleiros ouvidos pelo SOL, que garantem não ter baixado preços nesta Páscoa.

Uma «procura ligeiramente acima da de 2010» é também registada nas agências de viagens da Top Atlântico, que ressalva, ainda assim, ter reduzido a oferta de pacotes turísticos para esta época. Já na Abreu, que admite estar a praticar preços «ligeiramente mais baixos», a procura está «praticamente em linha com o período homólogo».

fonte: Sol

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