sábado, 23 de outubro de 2010

Documentos revelam que EUA encobriram crimes


Pelo menos 109 mil pessoas, das quais 63 por cento civis, foram mortas no Iraque depois da invasão norte-americana, revelam os documentos secretos obtidos pelo site WikiLeaks e revelados pela televisão Al-Jazeera.

O período de tempo deste levantamento situa-se entre Março de 2003 e o fim de 2009.

Segundo a cadeia televisiva do Qatar, "os documentos confidenciais obtidos pelo WikiLeaks revelam que as forças norte-americanas dispunham de um balanço dos mortos e feridos iraquianos, apesar de o negarem publicamente".

Adianta a cadeia televisiva que os registos "mostram que o conflito fez 285 mil vítimas, das quais pelo menos 109 mil mortos", entre 2003 e o fim de 2009. Dos mortos, 63 por cento eram civis.

Um balanço norte-americano, publicado no fim de Julho no site do Comando Central do Exército (Centcom), indica que entre Janeiro de 2004 e Agosto de 2008, o período mais sangrento em sete anos de guerra, foram mortos cerca de 77 mil iraquianos, dos quais 63 185 civis e 13 754 membros das forças de segurança.

A avaliação do número de vítimas iraquianas desde a invasão lançada pelos Estados Unidos em Março de 2003 alimenta controvérsias e varia, conforme as fontes, desde menos de 100 mil a várias centenas de milhares.

Num relatório publicado em Outubro de 2009, o Ministério dos Direitos Humanos iraquiano avançou o número de 85 694 mortos e 147 195 feridos.

O site independente da Internet Iraq Body Count estima, por sua vez, que o número de civis mortos desde 2003 se situa entre 98 252 e 107 235 pessoas.

Um estudo publicado na revista britânica The Lancet em 2006 concluía que a guerra custara a vida a 655 mil iraquianos.

Um outro balanço baseado no site independente http://www.icasualties.org/ aponta para a perda de vida por parte de 4425 militares norte-americanos no Iraque desde 2003.




fonte: DN




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