Cavaco e Sócrates apelam à responsabilidade civil na prevenção de incêndios
Sócrates, Cavaco e Rui Pereira ouviram garantias de que o dispositivo de combate “está em condições de responder às ocorrências que podem surgir”
O Presidente da República afirmou hoje que o combate aos incêndios “é uma tarefa de todos os portugueses”, apelando ao país para que seja previdente nos “comportamentos de risco” e para que preste apoio aos bombeiros. José Sócrates diz ter ficado “tranquilizado” com a capacidade operacional do dispositivo de combate aos fogos.
No final de uma reunião de duas horas na sede da Autoridade Nacional da Protecção Civil, em Carnaxide, Cavaco Silva sublinhou por diversas vezes a responsabilidade dos portugueses perante os incêndios: “Dirijo-me a todos os portugueses para lhes pedir que tenham muito cuidado nos comportamentos de risco e que estejam alerta em relação a todos aqueles que ateiam incêndios. Não deixem de comunicar às autoridades e apoiem os bombeiros, que, no terreno, fazem tudo o que é possível, com um esforço tremendo, com um grande sacrifício, para proteger os cidadãos e os seus bens.”
Após o "briefing", que contou também com as participações do primeiro-ministro e do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o Presidente afirmou que, de acordo com as informações recolhidas, o dispositivo de combate aos incêndios “está em condições de responder às ocorrências que podem surgir”.
“Os bombeiros têm feito um trabalho extraordinário”, acrescentou, aproveitando o momento para enviar condolências às corporações e familiares dos operacionais que morreram, nomeadamente à bombeira Josefa Santos, de Lourosa, e ao chefe João Pombo, de Alcobaça.
Também o primeiro-ministro alertou para a responsabilidade civil, apontando que a prevenção “passa também pela responsabilidade de todos os portugueses”. José Sócrates disse ter ficado com uma “ideia tranquilizadora” após o "briefing", uma vez que a capacidade operacional e a eficácia no combate às chamas “melhorou muito”.
Lembrando que as condições meteorológicas são tão gravosas como aquelas que se verificaram em 2003 e em 2005 (dois anos em que o país enfrentou um grande número de incêndios), Sócrates frisou que, por ora, “a área florestal ardida é inferior à de 2003”.
O chefe do Governo deixou ainda “palavras de encorajamento e gratidão” para “todos aqueles que combatem os incêndios”.
fonte: Público

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